"> Gaeco também teve telefone grampeado durante quatro grandes operações – CanalMT
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Gaeco também teve telefone grampeado durante quatro grandes operações

Da Redação

Um terminal telefônico oficial da Procuradoria Geral de Justiça utilizado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) também foi interceptado ilegalmente no esquema vulgarmente conhecido como “Barriga de Aluguel”. O número, que estava à disposição de uma oficial da Polícia Militar que atuava no grupo, foi identificado em uma decisão judicial proferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Cáceres, Jorge Alexandre Martins Ferreira, em 1º de outubro de 2015.

Nesta quarta-feira, o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Bulhões dos Santos, encaminhou ofício ao procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, e ao corregedor-geral do MP, procurador de Justiça Flávio Fachone, relatando os fatos. No documento, ele explica que o número interceptado era utilizado pela major Valéria Fleck, que coordenava as ações de inteligência.

Na ocasião, quatro grandes operações estavam em andamento no Gaeco: Metástase, Chacal, Seven e Rêmora.Respectivamente, as operações investigam desvios na Assembleia Legislativa, criminisos, venda de uma área de R$ 7 milhões no Lago do Manso e ainda fraudes em licitações na secretaria de Educação do Estado.

Destas, três apuravam denúncias de corrupção e resultaram nas prisões de políticos ligados as gestões passada e atual no Governo do Estado. “Solicitamos ao procurador-geral de Justiça que encaminhe as informações levantadas com urgência à Procuradoria-Geral da República, considerando que os fatos estão sendo investigados por lá. Também informamos ao corregedor-geral que está sendo finalizada uma auditoria interna dentro do Gaeco e que o resultado será apresentado em breve para apreciação e adoção das providências cabíveis”, esclareceu.

O esquema de grampos telefônicos ilegais em Mato Grosso vieram a tona no último domingo durante reportagem exibida no “Fantástico”, que é exibido pela Rede Globo. A denúncia de arapongagem partiu dos ex-secretários de Segurança Pública e promotores, Mauro Zaque e Fábio Galindo, que encaminharam documentos ao MPE e Procuradoria Geral da República.

Ontem, o coronel reformado da Polícia Militar, Zaqueu Barbosa, e o cabo, Gerson Luiz Ferreira Correa Junior, foram presos na tarde de ontem. Eles são acusados de liderarem o esquema.


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