Descartando a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado nas eleições de 2018 e firme na aliança com o governador Pedro Taques (PSDB).
Esse é o entendimento do prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) após deixar o Palácio Alencastro.
Em entrevista a rádio Capital FM na manhã desta terça-feira (21), Mendes descartou a possibilidade de abrir diálogo com partidos da oposição para ser avaliado como uma opção na disputa ao governo do Estado nas eleições de 2018.
“Eu nunca tive diálogo com a oposição, alguns de lá são muito cretinos porque bate e assopra. Tinha gente me criticando por causa de parques e dias depois me convida para ser candidato. Meu desejo é apoiar quem faz um trabalho sério em favor da população. Não vou discutir eventual projeto para 2018. O momento é de trabalhar”, disse.
A declaração foi dada durante entrevista a Rádio Capital FM na manhã desta terça-feira (21).
Embora não tenha citado ninguém nominalmente, Mendes faz referência ao deputado federal e presidente do diretório estadual do PMDB, Carlos Bezerra, que no dia da posse do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) disse não ser de responsabilidade do município a construção de parques ambientais para lazer a população, numa referência aos parques da Tia Nair e das Águas entregues em sua gestão.
Em reunião do PP, PMDB, PR e PSC e outros partidos no dia 13 deste mês, o nome de Mauro Mendes foi considerado uma das opções para liderar um novo projeto político em Mato Grosso.
O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) foi o principal entusiasta deste projeto de agregar o PSB à oposição.
Mendes, no entanto, considera inviável essa possibilidade e afirma que o governador Pedro Taques (PSDB) é o candidato natural à reeleição.
“Taques é o governador em exercício e existe uma lógica na política de que quem está no cargo tem preferência. Imagino que estará muito bem a partir de 2018 pelo empenho diário de sua equipe para superar as dificuldades financeiras decorrentes da crise econômica”, disse.
Questionado a respeito da possibilidade de ser convocado pelo seu padrinho político, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para integrar a oposição, uma vez que o PP não é considerado aliado da gestão estadual, Mendes diz que as decisões futuras podem não ser necessariamente do modo que ele deseja.
“O ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, é, sem dúvidas alguma, uma grande liderança de Mato Grosso. Ele construiu sua história política como governador do Estado, senador e hoje ministro. Mas as decisões não passam, necessariamente, por fazer aquilo que o Mauro ou o Blairo queiram. A decisão vai passar por aquilo que for melhor para o conjunto e a melhor proposta para se apresentar em 2018”, declarou.