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Gaeco investiga novas fraudes na Educação de MT

Kayza Burlin

Em razão de novas descobertas de fraudes na Secretaria de Estado de Educação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) abriu mais três inquéritos que poderão atingir autoridades e servidores públicos estaduais.

As novas investigações são motivadas pela análise dos materiais apreendidos nas operações Rêmora, Locus Delicti e Grão Vizir, todas deflagradas ao longo de 2016.

Por conta disso, o ex-secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB) vai prestar depoimento nesta sexta-feira (27), às 14h. No dia 30 de janeiro, irão prestar o empresário Giovani Guizardi, dono da Dínamo Construtora, que foi preso na primeira fase da Operação Rêmora e firmou termo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE), se comprometendo a auxiliar a Justiça após permanecer mais de dois meses na cadeia.

Também na sexta-feira, às 16h, está programado o depoimento do ex-assessor especial da Secretaria de Educação, Fábio Frigeri.

As coletas de depoimentos já iniciaram na quinta-feira (25) com o depoimento do empresário Ricardo Sguarezi, dono da Aroeira Construções. Nos depoimentos prestados a Justiça, o delator Giovani Guizardi afirmou que Sguarezi intermediava fraudes em contratos da Secretaria de Educação na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

No dia 1º de fevereiro, às 14h, será a vez do empresário Alan Malouf prestar depoimento aos promotores de Justiça. Às 16h, está programado o depoimento do ex-superintendente de Infraestrutura Escolar, Wander Luiz dos Reis.

Por conta das novas investigações, novas operações policiais não estão descartadas. Conforme apurado, a suspeita é de formação de cartel com divisão de obras pelas empreiteiras, fraude em licitação e recebimento de propina pelos servidores públicos.

Atualmente, todos os suspeitos de participação nas fraudes da Secretaria de Educação estão em liberdade. Porém, o Ministério Público já recorreu ao Tribunal de Justiça para reformar a decisão da juíza Maria Rosi Meire Borba, que no dia 24 de dezembro revogou a prisão preventiva do empresário Alan Malouf.


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