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Com a proibição de empresas doarem recursos financeiros candidatos estão em déficit

Da Redação Sávio Saviola

O candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), conseguiu acrescentar R$ 474 mil a sua campanha eleitoral, totalizando assim uma arrecadação de R$ 2,427 milhões. Por outro lado, as despesas superam a arrecadação registrando R$ 3,599 milhões. Ou seja, déficit de R$ 1,172 milhão.

A campanha do candidato Wilson Santos (PSDB) conseguiu acrescentar R$ 104 mil, mas a exemplo do adversário peemedebista as despesas ultrapassam a receita. Enquanto a arrecadação corresponde a R$ 1,326 milhão, as despesas já consumiram R$ 2,631 milhões.

Como essa é a primeira eleição na qual vigora a proibição de empresas doarem recursos financeiros na campanha eleitoral, a campanha de Emanuel Pinheiro é financiada na maior parte por partidos políticos.

O Partido da República (PR) doou R$ 550 mil enquanto o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) doou R$ 507 mil. O Partido Progressista doou R$ 450 mil. O diretório municipal do PP contribuiu com outros R$ 163 mil. O secretário nacional de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), doou R$ 200 mil como pessoa física.

Na campanha de Wilson Santos, o maior doador é o PSDB com R$ 965 mil. José Eduardo Miranda doou outros R$ 88.880 mil.

Apesar de ter 12 partidos em sua coligação, nenhuma outra sigla destinou recursos para a campanha tucana.

Entre os doadores estão o seu vice, Leonardo de Oliveira (PSB), com R$ 48 mil; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk, com R$ 5 mil; o secretário de Fazenda, Seneri Paludo, com R$ 4 mil; e o secretário de Planejamento da prefeitura de Cuiabá, Guilherme Müller, com R$ 5 mil.

Seus maiores gastos estão concentrados em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com R$7 15 mil.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que levou em consideração o índice populacional fixado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a campanha de um candidato a prefeito de Cuiabá tem o teto orçamentário de R$ 9,004 milhões.

No segundo turno, o máximo de investimentos aplicados deve ser de R$ 2,7 milhões.


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