"> Empresário admitiu que desde 2012 fazia movimentações ilícitas para atender Chico Lima – CanalMT
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Empresário admitiu que desde 2012 fazia movimentações ilícitas para atender Chico Lima

Da Redação Sávio Saviola

Ao admitir a Polícia Civil a responsabilidade pela lavagem de dinheiro na ordem de R$ 15,857 milhões, o empresário Filinto Muller admitiu que recebeu R$ 475.713 mil de propina pelos serviços ilícitos prestados ao grupo político do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

No termo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) e devidamente homologado pela Justiça, Filinto admitiu ainda que desde 2012 fazia movimentações financeiras ilícitas para lavagem de dinheiro com o intuito de atender interesses do procurador Chico Lima.

“O colaborador, no seu interrogatório, nos faz entender que “Chico Lima” representava a organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval da Cunha Barbosa e que devido a confiança adquirida pelo sr Filinto Muller junto ao investigado realizou negócios de origem ilícita com “Chico Lima” para a organização criminosa”, diz um dos trechos.

Diante da confiança construída, Filinto Muller revelou que um dia foi procurado por Chico Lima que lhe informou que ambos ganhariam dinheiro por meio de uma operacionalização de lavagem de dinheiro.

“Foi informado ao colaborador que dessa vez o dinheiro viria de uma desapropriação realizada pelo Estado de Mato Grosso no bairro Jardim Liberdade I onde o colaborador se. Filinto Muller seria responsável pelos repasses dos valores pagos a título de propina, para tanto, o colaborador receberia uma comissão no valor aproximado de R$ 475.713,77 mil, representando o percentual de 3% de todos os valores repassados aos integrantes da organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa”, diz um dos trechos da denúncia criminal.

Para lavar os R$ 15,7 milhões desviados por meio do pagamento destinado a desapropriação do Jardim Liberdade I , Filinto Muller criou a empresa SF Assessoria e Organização de Eventos Eireli ME. Criada unicamente com o propósito de lavar dinheiro, a empresa foi registrada em nome de Sebastião Farias, uma pessoa considerada simples que aceitou ceder seu nome em troca de auxílio nos momentos de dificuldade financeira.


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