A três semanas do encerramento da campanha eleitoral, o volume de arrecadação financeira dos candidatos segue abaixo do esperado, revelando assim os impactos da nova legislação em proibir o financiamento privado de campanha eleitoral.
Até o momento, a soma da arrecadação financeira dos seis candidatos a prefeito de Cuiabá atingiu até o momento o montante de R$ 2,019.930 milhões. Os dados estão disponíveis no sistema divulga cand2016 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O candidato líder em arrecadação é Emanuel Pinheiro (PMDB) com R$ 762.898,87. Deste montante, R$ 622 mil são resultados de transferências financeiras feitas por partidos e R$ 140.898,67 mil de doações de pessoas físicas.
No entanto, o peemedebista segue a campanha eleitoral com déficit, pois as despesas contratadas representam R$ 3,036 milhões, superando a receita em R$ 2,6 milhões. Apesar disso, apenas R$ 584.253,35 corresponde as despesas pagas.
Outro candidato que registra déficit financeiro é Wilson Santos (PSDB). Suas doações correspondem a R$ 396.800 mil e as despesas R$ 1,171 milhão. As doações de partidos totalizam R$ 300 mil e outros R$ 96,800 mil são de pessoas físicas.
A candidata Serys Slhessarenko (PRB) também opera com déficit, mas em menor proporção comparado aos seus adversários. Houve R$ 290 mil em doação de partidos e R$ 7,780 mil de pessoas físicas.
Estreante na disputa eleitoral, o candidato Julier Sebastião da Silva (PDT) arrecadou R$ 446.220,12 mil e tem R$ 217.159,45 mil em despesas contratadas.
De recursos próprios, Julier investiu R$ 160.580 mil. Outros R$ 185.640,12 mil são de pessoas físicas e R$ 100 mil de doações de partidos.
O procurador Mauro (PSOL) informou a Justiça Eleitoral ter recebido R$ 108,298.95 mil de transferências do partido, mas ainda mão consta nenhuma despesa.
O candidato Renato Santana (Rede Sustentabilidade) registrou R$ 7,932 mil de arrecadação e R$ 5.261 mil em despesas.
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