"> Wilson critica Pinheiro e aposta no segundo turno – CanalMT
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Wilson critica Pinheiro e aposta no segundo turno

Da Redação

A pouco menos de um mês da campanha eleitoral, o candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), acredita que está em ascensão nas pesquisas eleitorais, o que lhe permitirá chegar ao segundo turno.

A crença neste favoritismo, na avaliação do tucano, se deve a percepção do eleitor de que está mais experiente e maduro politicamente, o que leva a apresentar propostas consideradas viáveis a população. “No afã de ganhar votos e agradar à plateia, se vendem ilusões e omite a realidade”, diz numa referência a proposta dos adversários.

Wilson Santos vê como fora da realidade a proposta de municipalização das obras do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) bem como a do do município assumir novamente a administração do sistema de tratamento de água e tratamento de esgoto em Cuiabá e a ampliação do PSF (Programa Saúde da Família) sem medir o impacto financeiro na folha de pagamento.

Embora não tenha citado ninguém nominalmente, trata-se de um ataque aos adversários Emanuel Pinheiro (PMDB), Procurador Mauro (Psol), Julier Sebastião (PDT) e Renato Santana (Rede Sustentabilidade) que defendem publicamente essas medidas administrativas.

“A situação econômica da Prefeitura de Cuiabá é uma situação delicada. Os salários estão em dia, mas a capacidade de investimentos é pequena. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) prevê orçamento de R$ 100 milhões de investimento”, disse.

De acordo com Santos, só a conclusão do VLT custa R$ 1,2 bilhão, o que é totalmente inviável ao município gerir essa obra, pois mesmo com a adoção de PPP (Parceria Pública Privada), a Prefeitura de Cuiabá teria que pagar a empresa que assumisse a obra nos próximos anos.

Outra proposta considerada utópica em sua avaliação é a reestatização do serviço de água e esgoto atualmente administrado pela empresa CAB Ambiental no regime de concessão pública.

“A universalização da distribuição de água tratada e tratamento custa R$ 800 milhões. Como a Prefeitura de Cuiabá vai assumir este controle? Isso é impossível. Não tem como o município assumir este projeto sozinho. Enquanto fui prefeito, a Sanecap foi gerida pelo município e apresentava lucro de R$ 500 mil mensal, o que dá R$ 6 milhões anuais. Mas, são necessários R$ 800 milhões. Infelizmente, tem candidato que não fala a verdade ao eleitor”.

A proposta de expansão do PSF sem ter conhecimento do custo adicional é outro ponto criticado. “Uma equipe de PSF custa, só de salários, aproximadamente R$ 40 mil. Não pode um candidato ir a TV e dizer que vai ampliar para 80 ou 100 equipes porque não tem como. É impossível”.

Wilson Santos ainda afirma que a população vai saber quais as diferenças de cada grupo político nesta reta final de eleição e criticou os aliados dos adversários.

“Cada candidatura representa um grupo político. A minha representa Pedro Taques, Mauro Mendes e a família Dante de Oliveira, a outra representa Silval, Eder Moraes, José Riva e Valtenir Pereira. Outras que representam os métodos de gestão de Lula e Dilma Rousseff”, completa.


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