O Partido Republicano Brasileiro (PRB) oficializou na noite desta quinta-feira (4) a candidatura da ex-senadora Serys Slhessarenko à prefeitura de Cuiabá. Durante a convenção, também foi confirmada o empresário e presidente da Associação dos Ciclistas de Mato Grosso, Fabian Martinelli (PRB) como vice na chapa da ex-petista.
Em seu discurso, Serys falou de ética na política e destacou que Cuiabá tem a oportunidade de ter a primeira prefeita eleita de sua história. A ex-senadora também analisou o cenário político com a desistência do prefeito Mauro Mendes (PSB) em disputar à reeleição. “O jogo está zerado com a saída do prefeito Mauro Mendes da disputa. Agora, a disputa fica mais equilibrada”, comentou Serys.
A ex-senadora também negou qualquer possibilidade de recuar da disputa eleitoral. “Não passa de boato de quem tem receio de nos enfrentar nos debates e nas urnas”.
Como professora, Serys também aproveitou para alfinetar o governo Pedro Taques (PSDB) ao falar sobra a greve dos servidores públicos estaduais por causa do não pagamento integral dos 11,27% da Revisão Geral Anual (RGA). “Prometer e não cumprir é pior do que mentir”.
Autora da lei da delação premiada, Serys disse que sua trajetória política sempre foi pautada no combate a corrupção. “A lei da delação premiada é para prender bandido de colarinho branco. Além da prisão, eles precisam devolver o dinheiro desviado”, frisou a ex-militante do Partido dos Trabalhadores.
Serys é a terceira candidata oficial à prefeitura de Cuiabá. Além dela, já oficializaram suas candidaturas, o procurador Mauro (PSOL) e o historiador Renato Santana (Rede).
Trajetória – Serys foi secretária de Educação no governo Carlos Bezerra (PMDB) e deputada estadual por três mandatos consecutivos. Em 2002, foi eleita a primeira mulher eleita senadora de Mato Grosso. Ela também já foi candidata a prefeita de Cuiabá por duas vezes (1988 e 2000) e ao governo do Estado. Em 2010, não conseguiu se eleger deputada federal. Na época, Serys ainda era filiada no PT. Em 2013 deixou o Partido dos Trabalhadores magoada com o seus correligionários de Mato Grosso e também com a cúpula nacional do partido. Ao deixar o PT, a ex-senadora filiou no PTB. Em 2015, deixou o partido comando pelo ex-prefeito Chico Galindo e aderiu ao PRB.