Os empresários e ex-servidores suspeitos de participação no esquema de fraude na Secretaria de Educação do Estado (Seduc) começam a ser ouvidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) nesta sexta-feira (22). Além do ex-secretário Permínio Pinto (PSDB), que foi preso no início desta semana na Operação Locus Delicti, os ex-servidores da Seduc Fábio Frigeri, Wander Luiz dos Reis, Moisés Dias da Silva e o empresário Giovani Guizardi estão na lista para ser ouvidos pelo Gaeco.
Segundo informações, o primeiro a depor, nesta sexta-feira, é o empresário Eder Alberto Francisco Meciano, proprietário da empresa Geotop Construções e Terraplanagem. O depoimento dele está previsto para às 14 horas. Logo depois, serão ouvidos os empresário Luiz Fernando da Costa Rondon, sócio da empresa Luma Construtora, e Ricardo Augusto Sguarezi, da empresa Aroeira Construções.
Na segunda-feira (25), serão ouvidos os empresários André Luiz Schuring (Shuring & Shuring Ltda) e José Adalberto Sguarezi (Aroeira Construções). Na terça-feira (26), o empresário Nelino Manoel Toleto (XNR Construções) e o ex-secretário adjunto de Obras Públicas da Seduc, Jeans Martins Nunes.
O ex-secretário Permínio Pinto, apontado como o “cabeça” do esquema de fraude em licitações da Seduc, vai depor na quarta-feira (27). A fraude, investigada na Operação Rêmora, teria ocorrido em licitações para construção e reforma de escolas que totalizam R$ 56 milhões. O envolvimento de Permínio teria sido confirmado após a delação de empresários que afirmaram que além de receber propina o ex-secretário arquitetou juntamente com o empresário Giovani Guizardi o esquema fraudulento.