A segunda etapa da reforma administrativa que o governador Pedro Taques (PSDB) pretende pode ser implementada por meio decretos nos próximos dias. Ou seja, parte das mudanças na estrutura administrativa não passará pelo crivo da Assembleia Legislativa.
A reforma prevê corte de cargos comissionados, fusão e extinção de secretarias e órgãos públicos já foi concluída pela Secretaria de Planejamento e está na mesa do governador para encaminhar parte dela para o Legislativo no final do mês com o fim do recesso parlamentar. A previsão é que o decreto seja publicado nos próximos dias. “O recesso não vai atrapalhar o início da reforma”, comentou o governador.
Na reforma está prevista a extinção dos gabinetes de Projetos Estratégicos e Desenvolvimento Regional e da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec), que deve ser incorporada a Secretaria de Educação ou Trabalho, Emprego e Assistência Social. Algumas autarquias também devem ser extintas, entre elas, a MT Fomento, MT Gás e a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).
O governador também pretende criar o Gabinete de Articulação Política, que deve ser comandado pelo atual secretário da Casa Civil, Paulo Taques (PSDB). Na Casa Civil, o nome mais cotado é do secretário adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro (PSDB). Outros mudanças no secretariado também devem ocorrer, principalmente com o remanejamento de alguns secretários para outros cargos e também com a participação de no mínimo um deputado estadual no staff estadual.
Cogita-se que os deputados Dilmar Dal Bosco e Max Russi podem assumir as secretarias de Meio Ambiente e Cidades, respectivamente.