Um dia após a Assembleia Legislativa aprovar o projeto que prevê o pagamento de 7,54% da Reposição Geral Anual (RGA) aos servidores públicos, o governo do Estado inicia o processo de mudança no secretariado previsto na reforma administrativa que deve ser implantada no próximo mês.
A primeira secretaria que deve passar por mudanças é a Casa Civil. Na manhã desta quinta-feira (30), o secretário Paulo Taques (PSDB) e o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Nigro, se reuniram para discutir o processo de transição da pasta. Nigro é o nome escolhido para substituir Paulo Taques na Casa Civil.
Com as mudanças que o governador Pedro Taques (PSDB) pretende implementar na estrutura das secretarias, a Casa Civil ficará com a função administrativa interna e a política com o Gabinete de Articulação Política. A tendência é que o secretário Paulo Taques seja remanejado para o Gabinete de Articulação Política ou para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Antes de ser encaminhada para ser votada na Assembleia Legislativa, a reforma administrativa deve ser amplamente discutida com os deputados estaduais. O governador deve reunir, nos próximos dias, com a base aliada na Casa de Leis para apresentar a proposta que prevê a fusão e extinção de secretarias e órgãos públicos. Além disso, o governo pretende reduzir o número de cargos comissionados e contratados.
O governador já sinalizou que vai extinguir a Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologia, os Gabinetes de Projetos Estratégicos e Desenvolvimento Regional. Na lista de extinções também está alguns órgãos da administrativa indireta.
O titular do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, já foi confirmado na Secretaria de Estado de Planejamento. Já Eduardo Moura, atual secretário de Desenvolvimento Regional, será remanejado para a presidência da Agência de Regulação dos Serviços Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager).
Na Secretaria de Cidades, o governador deve substituir Eduardo Chiletto por um deputado estadual. O nome mais cotado é do socialista Max Russi. Na Sema, existe uma ala do governo que defende o nome do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM). Atualmente o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) ocupa o cargo de secretário interino de Meio Ambiente.
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