Ana Hickmann continua com acompanhamento psicológico que recebeu logo após sofrer uma tentativa de homicídio. A apresentadora relatou dormir à base de tranquilizantes nos primeiros dias após o atentado.
“Durante três dias tive de tomar remédio para dormir. Quando deito no travesseiro, as lembranças voltam. Mas, por enquanto, nada de antidepressivos”, contou Ana à revista “Caras”. “Às 6 da manhã quando meu filho chama ‘mamãe’, me dá coragem de levantar, começar o dia e tocar a vida. Neste momento, tenho certeza que não quero ficar na cama. Meu melhor remédio está sendo a oração e a família”, afirmou a mãe do pequeno Alexandre Jr, de 2 anos.
Onze dias após ser feita refém por um suposto fã, Ana contou que o trauma ainda não passou. “Nunca fiz terapia, mas pedi ajuda a um psicólogo amigo. Não só para mim, mas para toda a família. Está sendo difícil para todos nós. Ele diz que é para eu falar a respeito, por para fora, chorar se tiver vontade… Até essa sensação de medo passar. O barulho da porta batendo, por exemplo, ainda me assusta bastante”, disse.
Retomando aos poucos sua rotina, a apresentadora lembrou como foi sair de casa pela primeira após o atentado. “Depois de cinco dias protegida dentro de casa, me questionei se estava preparada para sair à rua e encontrar gente. E fiz isso. Em Itu, fui pessoalmente comprar algumas coisas. Assim que desci do carro, os primeiros minutos foram difíceis. Comecei a transpirar e fiquei com a boca seca. Mas foi só a primeira pessoa se aproximar com uma palavra de carinho que tudo passou. Se antes se aproximavam pedindo para fazer uma selfie, essa semana o que mais escutei foi ‘posso te dar um abraço?'”, contou.
Ana comenta estado de saúde da cunhada
Giovana Oliveira, a cunhada de Ana que foi baleada durante o atentado, segue internada em hospital em São Paulo. A assessora, que por enquanto caminha com a ajuda de um andador, está fora de perigo.
“Ainda não há previsão de alta e estamos sonhando com o dia que ela voltará para casa. Uma bala atravessou o braço e, a outra, entrou pelo abdômen, perfurou órgãos vitais, entre eles o intestino, e ainda está alojada no fêmur. Hoje, já sabemos que não há mais risco de vida nem haverá sequelas. Ela ficou bastante machucada, mas vou fazer de tudo para que essas marcas não fiquem no seu corpo”, disse Ana.