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Marketing político e eleitoral

Com início da pré-campanha, começa a primeira batalha para que o político consiga atravessar os desafios impostos nessa guerra que se chama Eleições 2016.

Como todos já sabem, a mini-reforma trouxe algumas mudanças para esse pleito que beneficiam diretamente quem já está no poder, e amarra ainda mais quem está com a pretensão de colocar seu nome pela primeira vez para competir nessa corrida.

O consultor político terá um papel decisivo nessas eleições, pois de uma vez por todas, a expertise, o know-how, o conhecimento técnico e científico, além, é claro, da experiência, farão toda a diferença.

Todo o exercício necessário para participar dessa corrida tem seu começo bem antes do tempo estabelecido pelo TRE que é de 45 dias, sendo 35 dias para Rádio e TV.

A organização  e planejamento farão que pelo menos 70% da verba gasta, seja bem administrada, pois nesse percurso aparecem obstáculos não calculados a todo momento.

Neste pleito, volto a dizer, o seu diferencial é a “expertise” em conteúdo relevante, em pesquisa e muita “sola de sapato”.

Com a proibição do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas e os novos limites de gastos nas campanhas eleitorais, o jurídico e a contabilidade farão ainda mais a diferença, podendo ser uma das áreas mais usadas.

Como já sabemos também, os eleitores querem qualquer coisa, menos falar e escutar sobre política, principalmente pelos últimos episódios que temos visto recentemente.

Acredito que a abstenção, votos brancos e nulos vão ser os vencedores dessas eleições, salvo se acontecer um milagre.

Com tudo isso, teremos que trabalhar de forma estritamente segmentada. Tanto para o majoritário quanto ao proporcional para otimizar a falta de recursos e tempo.

A televisão /rádio ainda continuam sendo a bola da vez. Vídeos e posts para o digital terão papel importantíssimo, porém tenho visto que há pouquíssimos profissionais nessa área.

O Marketing Digital é coisa de gente grande e nem de longe pode ser feito por pessoas despreparadas.

O digital ganha força, porém repito, o conteúdo, a segmentação são preponderantes para o engajamento.

Acredito muito que as pesquisas “qualitativas” também serão as campeãs, pois medem a motivação de um grupo em compreender  e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população, assim, a pesquisa “qualitativa” é exploratória, e não tem o intuito de obter números como resultados, mas insights que farão toda a diferença para a tomada de decisão correta em todos os pontos da campanha eleitoral.

Como faremos então para obter a atenção desses eleitores?

Como destacar uma mensagem entre os milhares de impactos publicitários que uma cidade recebe por dia?

Como otimizar os recursos de comunicação?

Enfim, como conquistar o eleitor?

CLÁUDIO CORDEIRO é consultor político ABCOP, presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Mato Grosso (Sinapro/MT), diretor da agência Gonçalves Cordeiro.


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