"> Valtenir garante voto contra impeachment e Bezerra faz mistério – CanalMT
Assessoria

Valtenir garante voto contra impeachment e Bezerra faz mistério

Da Redação

A votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal movimenta Brasília neste domingo (17). A votação, que inicia às 14 horas, será por ordem e região.  O primeiro deputado federal de Mato Grosso a votar é Adilton Sachetti (PSB), que defende a saída da presidente petista. Ele será o 111º deputado a votar, sendo que a sequência é por  ordem alfabética.

Depois de Sachetti, a ordem é a seguinte: Carlos Bezerra (PMDB), Fabio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Professor Victório Galli (PSC), Ságuas Moraes (PT), Tampinha (PSD) e Valtenir Pereira (PMDB).

Dos oitos parlamentares da bancada mato-grossense, apenas dois ainda não definiram seu voto. Trata-se de Valtenir Pereira e Carlos Bezerra, que fazem mistério sobre o seu posicionamento. Valtenir que divulgou um artigo, nesta manhã, garantindo que votará contra o impeachment. No entanto, ele vem sendo pressionado pela cúpula do PMDB para se posicionar a favor. Já o cacique Carlos Bezerra, que comanda o PMDB no Estado há décadas, disse ao jornalista Igor Taques que vai definir seu voto apenas no momento da sessão. Na verdade, Bezerra fez mistério sobre seu voto foi estratégico. Ele queria manter as centenas de cargos que possui no segundo e terceiro escalão do governo Dilma Rousseff.

O vice-presidente Michel Temer, principal líder do PMDB no país, contabiliza o voto de Bezerra a favor do impeachment. Bezerra e Valtenir vão sentir até o último momento qual a tendência na Câmara para se posicionarem. Se a maioria for pelo afastamento de Dilma, os dois parlamentares do PMDB vão seguir a maioria.

O único voto contra ao afastamento da presidente Dilma Rousseff é o petista Ságuas Moraes. O petista alega que o impeachment é infundado, uma vez que não houve crime de responsabilidade fiscal por parte dá presidente.

O processo iniciou-se em dezembro do ano passado com a aceitação de denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelo procurador de justiça aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal. As acusações versam sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente. Além disso, há suspeitas de que a petista esteja envolvida em atos de corrupção na Petrobras, que têm sido objeto de investigação por parte da Polícia Federal, no âmbito da operação Lava Jato.

Impeachment – Para que o pedido seja aprovado deve haver, no mínimo, 342 votos a favor do impeachment de um total de 513. Caso isso aconteça, o processo será remetido ao Senado Federal, que será a Casa responsável por fazer o julgamento final.

No Senado ele será distribuído e uma nova comissão deverá ser criada, a qual também deverá emitir um parecer acerca da admissibilidade do pedido. Os senadores têm 10 dias para elaborar o relatório.

Se o impeachment passar pela comissão, ele precisa ser aprovado por maioria simples, ou seja, 50% dos senadores mais 1 precisa se manifestar a favor do pedido de afastamento. Com isso, Dilma será afastada do cargo por 180 dias, e o processo será definitivamente instalado.

Dos três senadores de Mato Grosso apenas Wellington Fagundes (PR) é contra o impeachment da presidente Dilma. Já o senador José Medeiros (PSD), foi o primeiro a defender a saída da presidente. Por último quem aderiu foi o senador Blairo Maggi (PR), que era considerado aliado de primeira hora do Partido dos Trabalhadores.


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