O senador Wellington Fagundes enfrenta uma das piores crises dentro do partido que preside em Mato Grosso, o PR. Com a abertura da “janela” para mudança de partido sem implicar na perda do mandato, o Partido da República perdeu todos os seus representantes na Assembleia Legislativa. Lembrando que o PR já foi a maior bancada da Casa de Leis com cinco parlamentares.
O último deputado que deputado que debandou foi Emanuel Pinheiro, que ocupava o cargo de secretário-geral da PR no Estado. Pinheiro, que candidato a presidente da Assembleia, filiou no PMDB nesta sexta-feira (18).
Além de Pinheiro, saíram do PR os deputados Mauro Savi, que foi para o PSB, Sebastião Rezende, para o PSC, Wagner Ramos e Nininho, que migram para o PSD.
No entanto, desde o início do ano ele já vinha cogitando a possibilidade de deixar o PR e se filiar ao PMDB. A troca foi efetivada pensando em planos para 2018. O parlamentar tem intenção de disputar uma vaga na Câmara Federal.
Também fazem da bancada do PMDB no Legislativo Estadual, Janaina Riva, Romoaldo Júnior e Silvano Amaral.
A reportagem tentou ouvir o senador Wellington Fagundes sobre a debandada do PR, mas ele não atendeu as ligações.
Candidatura – O presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, disse que Emanuel Pinheiro entra no partido já na condição de pré-candidato a prefeitura de Cuiabá na eleição de outubro deste ano. No entanto, Pinheiro é amigo pessoal do prefeito Mauro Mendes (PSB) e trabalha nos bastidores para ser vice na chapa do socialista. A intenção do mais novo peemedebista é levar seu partido para apoiar Mendes.
O apoio do PMDB à reeleição de Mauro Mendes é dificultada em função o veto que o governador Pedro Taques (PSDB) fez. Se Mendes quiser o apoio do governador nestas eleições terá que deixar o PMDB fora do seu palanque.
Outra pedra no caminho de Pinheiro é o deputado federal Valtenir Pereira, que filiou no PMDB, no início desta semana, com a intenção de disputar o Palácio Alencastro. Desafeto do prefeito Mauro Mendes, Valtenir confidenciou a amigos que é candidato a prefeito e vai para o tudo ou nada, pois se perder a disputa continua deputado federal até 2018.