Nunca antes na história deste país, uma nada como ex-presidente Lula teve tanta importância e atenção da mídia.
Por meio de um vocabulário chulo, Lula o nada, tentou de um lado, achincalhar as mais importantes instituições de um país como o Supremo Tribunal Federal, e do outro tripudiar, humilhar e sobretudo zombar de boa parte da população brasileira, que saiu às ruas em protesto contra a corrupção e a incapacidade do Governo Federal de sair da crise e colocar o país novamente rumo ao crescimento econômico.
Com um conjunto interminável de indícios, Lula o nada, apesar de ser investigado em uma operação que desviou milhões dos cofres públicos, aparece como fênix, renascendo das cinzas, para assumir um importante ministério no Governo Dilma em meio a xingamentos e zombarias.
Lula o nada, é da turma do vai ou racha. Lula o nada, é um igualitarista que propõe uma igualdade em que ele seja mais igual que os outros, fórmula consagrada de governos populistas, hábeis em usar o povo contra ele mesmo.
Quando Lula o nada xinga, ele revela sobretudo elogios ao Supremo Tribunal Federal, mostrando que realmente a mais alta cúpula do poder judiciário tem cumprido seu papel de guardião de nossa Constituição de forma íntegra e imparcial.
De fato, presenciamos um dos momentos mais tristes e degradantes da nossa história, causados pelo Lula o nada que é capaz de fazer tudo, até porque lei, limite e respeito não faz parte do seu repertório.
No entanto, momento necessário para que renasça um novo país e com ele um novo povo, mais consciente e sobretudo capaz de indignar-se com o que há de mais podre no mundo; a vaidade do vício.
HAROLDO DE ARRUDA JÚNIOR é professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).