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Governador adota discurso otimista e diz que 2018 será um ano bem melhor para MT

O Livre

Com o Teto de Gastos em vigor e a perspectiva de receber recursos extras no fim do ano, governador Pedro Taques (PSDB) adotou um discurso otimista e afirmou que prevê um 2018 melhor do que o ano de 2017 para Mato Grosso. Taques aposta na recuperação financeira em seu último ano de mandato, quando deve disputar a reeleição.

“O cenário que eu vejo para o ano que vem é melhor que 2017. Bem melhor”, afirmou Taques à imprensa, nesta quinta-feira (30). A crise financeira vivida ao longo deste ano levou a atrasos salariais e acúmulo de dívidas com fornecedores e prestadores de serviço, inclusive no setor de saúde.

O discurso otimista se mantém quando ele fala da chegada dos R$ 372 milhões do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) 2017. Apesar de o projeto de lei ainda não ter sido votado na Câmara Federal – e precisar passar pelo Senado depois disso –, o governador afirma que espera o recurso até o dia 10 de dezembro, para ajudar a completar a folha de pagamento de novembro.

“Não vai chegar depois do dia 10. Vai chegar semana que vem”, apostou. Ele preferiu não responder se há possibilidade de novos escalonamentos e atrasos salariais este mês, como ocorreu nas últimas duas folhas. “Ainda não tem nada definido. Quero esperar o deposito da Conab, o FEX, e aí vamos falar disso. Quando tivermos isso, poderei fazer exercícios de falar se vem, se não vem. Temos outras possibilidades que estamos tratando. A folha é dia 10. Faltam dez dias. Então cada dia com sua agonia”, declarou.

Estão previstos para este ano também os R$ 110 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) referente a dívidas antigas. Segundo Taques, o recurso já foi descentralizado do Tesouro Nacional para o Ministério da Agricultura, comandado por Blairo Maggi (PP), que já determinou o pagamento ao Estado.

Além disso, há negociações no Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) para receber dívidas antigas, num montante que pode chegar a R$ 200 milhões, segundo informou o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB).

Para o ano que vem, a Secretaria de Planejamento (Seplan) projeta uma economia de R$ 700 milhões em função do Teto de Gastos – dos quais R$ 200 milhões são do não pagamento da dívida, R$ 300 milhões de ajustes internos no governo para se adequar às regras do Teto e outros R$ 200 milhões que deixarão de ser pagos aos Poderes, pelo fato de os orçamentos não serem mais vinculados à receita do Estado.


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